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Escolhido de Deus por D. Ester Bezerra
Escolhido de Deus por D. Ester Bezerra
Sua infância foi difícil e a adolescência então, nem se fala. Quando já adulto, quando não aguentava mais tanta perseguição e racismo contra o seu povo, fez algo extremamente errado: assassinou um homem. Já que não tinha outra opção, fugiu para um lugar longe e desconhecido e procurou começar a sua vida ali, como se nada tivesse acontecido. Mas como apagar um passado tão duro? Como esquecer do seu povo que ainda sofria tanto?
Foi aí que Deus o chamou. Por diversas vezes Moisés não acreditou no seu chamado, mas, por fim, aceitou. A sua fé foi provada muitas vezes e somente quando ele obedeceu ao chamado é que Deus pôde fazer algo através dele. Ele voltou ao seu povo para tirá-lo da escravidão, largando toda aquela vida estável que havia começado para trás. Agora era vida ou morte, mas Deus era com ele.
Ah! Como Deus precisa hoje de jovens de coragem e de atitudes assim como era Moisés. Ele tem procurado mas tem achado poucos e, com isso, o Seu povo sofre. A cada ano que passa, o mundo se torna pior, mais maldoso, mais longe de Deus. Ele tem chamado: “Venha, agora, Eu os enviarei, meninos da E.B.I.! Não pense só em si próprios, mas naqueles que o diabo tem dominado através dos vícios, das doenças, da depressão e sem o conhecimento da verdade. O Meu Filho foi sacrificado por todos os perdidos. Quem vai anunciá-Lo para Mim?”
por, D. Ester Bezerra
Equipe Movimento Universal – O Movimento é você quem faz…
Nossas Rutes e Orfas
Nossas Rutes e Orfas
A dor da perda do marido e de dois filhos não foi capaz de fazer de Noemi uma mulher revoltada ou incrédula. Ela, no seu íntimo, tinha certeza de que Deus cuidaria dela e não a deixaria passar necessidades. Na sua dor, ela também continuava transmitindo o amor de Deus. Sua companhia era doce e agradável, e passava segurança e certeza para suas noras.
Quando veio o momento de Noemi usar a sua fé e voltar para a sua terra, Orfa a abraçou fortemente e disse adeus, pois, ao contrário de Noemi, ela tinha quem pudesse acudi-la. Seu povo, sua terra, sua família e suas tradições pagãs a esperavam ansiosamente.
Já Rute foi diferente. Ela não pensou em si própria, pois sabia que se voltasse para sua parentela, viveria no meio da idolatria de sua família e isso não lhe interessava mais depois de conhecer o Deus de Noemi. Ela a amava por ter sido o instrumento de Deus em sua vida.
“Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.” (Rute 1.16).
Vemos aqui a determinação de Rute em assumir sua fé. Sendo jovem, com certeza as atrações do mundo muito a encantavam, mas não pensou em seu bel-prazer e, sim, em sacrificar sua juventude, saindo para trabalhar duro no sustento da casa. Sentia-se responsável pelo bem-estar da sogra.
O cuidado e carinho visto nesta jovem não acontecem nos dias de hoje. A juventude deseja só se divertir em festas, bailes ou baladas, nas praias, nos cinemas e até mesmo nos estudos. Não são tementes a Deus e tampouco se importam com os seus pais ou aqueles que têm sido usados por Deus para ajudá-los, muito menos com as pessoas que sofrem e choram
Podemos representar Noemi como a Igreja do Senhor Jesus. Muitos são os que deixaram a Deus, assim como Orfa, abandonando o primeiro amor e seguindo com suas vidas distantes de Deus, nas orgias, prostituições e dependência dos vícios.
As nossas crianças devem ser como Rute que amou tanto a Deus como o Seu povo a ponto de deixar o seu futuro nas mãos Dele.
Guardando o primeiro amor,
por D. Ester Bezerra
Equipe Movimento Universal – o Movimento é você quem faz…